Já mostramos neste blog como investir em tecnologia no varejo é poupar dinheiro, com exemplos para otimizar custos na sua operação. Agora gostaria de trazer alguns casos de empresas que têm sido referência em aprimorar a gestão do ponto de venda com uso de novas ferramentas. Espero que sirva de inspiração!
Mesmo quando não há um vendedor devidamente posicionado à espera do cliente, é possível interagir com seu público-alvo para influenciar a sua decisão de compra.
Você já deve ter percebido como, de uns tempos para cá, as pessoas andam por aí com os celulares em punho. Enquanto conversam, almoçam, atravessam a rua – e, claro, enquanto compram.
Algumas grandes redes varejistas foram ágeis para aproveitar essa tendência. Um exemplo bacana é o da Macy’s, centenária rede de loja de departamentos norte-americana.
Em 2014, a empresa colocou no ar seu próprio aplicativo móvel. Nele os clientes podem encontrar a loja mais próxima ou mesmo efetuar a compra online.
Mas a grande novidade foi o desenvolvimento da ferramenta para convencer o público-alvo durante a experiência de compra no ponto de venda.
A função mais interessante é o leitor ótico. O cliente fotografa a etiqueta do produto com a câmera do celular e na tela aparece não apenas o preço, mas o material, tamanho e outras características do produto.
Outra possibilidade está sendo experimentada pelos clientes da Lowe’s, também nos Estados Unidos. A rede tem lojas gigantescas de material de construção espalhadas pelo país, e por isso planejou um app com o mapa de cada uma delas.
A plataforma foi desenhada para que o público-alvo da loja encontre sem dificuldades as direções para o corredor específico que procura. Além disso, o cliente pode conferir na tela do celular se o produto que não está encontrando nas prateleiras está disponível no estoque.
A rede de calçados tem apostado na combinação de câmeras digitais com softwares de processamento das imagens captadas para mapear informações valiosas como:
Isso porque a tecnologia das câmeras HD e os softwares de leitura facial já tornaram realidade o que antes era ficção científica.
Tudo isso pode ser transformado em base de dados a ser aproveitada pelo gestor que quer conhecer cada vez melhor o próprio negócio.
Uma das fornecedoras desse serviço é a brasileira Seed, fundada em 2014, que tem clientes outras empresas como, Rosa Chá e shopping SP Market.
Uma câmera, ou um sistema delas, capta o fluxo de pessoas dentro de uma loja e identifica quais são os corredores mais percorridos, quais locais mais atraem o olhar do consumidor e o perfil de cliente de cada loja.
Aí o gestor pode posicionar vendedores mais adequadamente, ou então garantir que os produtos mais procurados não faltem na prateleira. Outra vantagem é que, sabendo quais as partes mais visitadas de uma loja, fica mais fácil posicionar uma peça publicitária que se comunique com o maior número de visitantes possíveis.