Das aulas à contratações e captação de alunos, são muitas decisões a serem tomadas todos os anos por escolas e universidades. E os envolvidos costumam viver semanas de muitos desafios nas prévias de início de cada calendário letivo.
Esse dilema, contudo, costuma ficar bem mais leve quando os esforços de localização de potenciais estudantes e de conquista de matrículas são amparados por tecnologia. Mais precisamente, por soluções e métodos de inteligência geográfica — como te mostraremos a seguir.
Você vai querer ler tudo, pois aqui vamos te mostrar em detalhes e com exemplos bem práticos:
Acompanhe!
Entre os grandes objetivos dos departamentos de Marketing de instituições de ensino, a captação de alunos é um dos mais desafiadores. Ele consiste em atrair potenciais estudantes, demonstrar valor e conseguir que eles façam o processo seletivo e a matrícula.
Neste exercício, ainda que alguns fatores sejam relativamente estáveis ao longo dos anos, outros apresentam variações. No caso de instituições privadas, mudanças na economia e no comportamento local ao redor das unidades podem apresentar impactos no número de matriculados.
Ademais, a alta concorrência torna as estratégias cada vez mais complexas. Ela passa pela competição com os players similares, mas também pelo aumento contínuo da oferta de formações online — inclusive de instituições internacionais que vêm legendando e/ou dublando suas videoaulas.
Também a compreensão a respeito do perfil dos estudantes e as gradativas transformações tecnológicas se tornam cada vez mais impossíveis de serem ignoradas.
De todos os modos, o que se busca ao trabalhar estrategicamente pela localização e atração de estudantes é evitar turmas vazias ou com número insuficiente de matriculados. Isso, em síntese, é o que define o esforço de captação de alunos.
Para lidar com esse desafio, as instituições de ensino mais bem-sucedidas têm recorrido à inteligência geográfica. Dessa forma, contam com alta tecnologia e métodos avançados de localização, segmentação e estruturação de abordagens.
A saber, a inteligência geográfica é o estudo de variáveis espaciais para explicar fenômenos sociais, econômicos, ambientais, entre outros.
Ela também pode ser chamada pelo termo inglês location intelligence, ou de geomarketing. E resulta de processos de coleta, processamento, análise, avaliação e interpretação de informações geográficas.
Ademais, conceitos e teorias sobre entidades ou áreas também compõem a inteligência geográfica — como pontua Jeremy W. Crapton, pesquisador da Universidade de Oxford.
→ Dê o play neste vídeo rápido para entender um pouco mais sobre inteligência geográfica:
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No caso que estamos tratando aqui, escolas, faculdades e universidades lançam mão de ferramentas e métodos geográficos para agilizar:
Em suma, usar inteligência geográfica no processo de captação de alunos é uma excelente escolha. Isso porque alcança-se mais precisão no mapeamento de oportunidades e averiguação de demanda reprimida; além disso, os custos são reduzidos e o sucesso é alcançado com maior facilidade.
A localização da escola é um ponto particularmente importante. Afinal, o fácil acesso a ela é um dos primeiros fatores que os pais avaliam antes de decidir onde os filhos vão estudar.
Por meio de informações extraídas em uma ferramenta de inteligência geográfica, isso se torna bastante simples.
As análises fornecidas pela Geofusion, líder nacional neste tipo de serviço, por exemplo, vêm de dados extraídos de múltiplas fontes confiáveis.
Com isso em mente, confira, a seguir, algumas estratégias que podem ser executadas — com casos de uso que as ilustram.
Um primeiro passo para quem deseja iniciar a captação de alunos é compreender como se distribuem os players do segmento como um todo na região onde se pretende avançar.
No caso abaixo, fizemos uma busca pelos pontos em que se situavam as unidades das principais redes de ensino privadas na cidade de Campinas, separados pelo tipo de região.
O mapa ficou dividido da seguinte forma:
Em vermelho, deixamos as áreas consideradas comerciais; em amarelo, as mistas; em azul, as residenciais com predominância de público de renda média; em verde, as residências com alta ou muito alta renda.
Apenas em uma primeira olhada, é possível perceber que esses dois últimos são territórios onde fica parte significativa das escolas privadas de Campinas.
Como se vê, número interessante aparece também em regiões de características mistas.
Entretanto, essa está longe de ser a única forma de identificar e compreender a geoespacialização do aluno em potencial.
Outro caminho possível para descobrir a melhor região para abertura de unidades e captação de alunos é via quantidade de habitantes que existem por km². Ou seja, densidade demográfica.
Neste caso, pegamos como exemplo a cidade mais populosa do país, São Paulo:
Optamos por representar nas cores mais escuras os territórios em que a densidade demográfica é mais intensa.
Isso porque, ainda que as regiões centrais atraiam grande movimentação de pessoas devido à diversidade de bens e serviços, as demais também podem ter públicos interessantes.
É importante ter em perspectiva que territórios residenciais com alta densidade demográfica por vezes representam grande potencial de consumo. Afinal, frequentemente o público-alvo das instituições de ensino escolhe onde se matricular considerando a proximidade com sua residência.
Com uma solução de geomarketing como a da Geofusion, também fica mais fácil determinar o perfil do aluno ideal. Isso, aliás, é muito determinante na estratégia de captação.
Normalmente, começa-se por explorar dados relevantes sobre tendências e padrões existentes; analisando, por exemplo, o histórico da escola, faculdade ou curso livre. Isso a partir dos registros dos estudantes já matriculados na instituição.
Também é preciso saber a faixa etária do estudante ideal, onde ele reside, qual a renda familiar dele e qual a disponibilidade orçamentária da família.
Logo, cruza-se os dados internos com os de fontes externas para focar nas localidades cujo poder de compra seja aderente ao tipo de aluno que se busca, entre outras possibilidades de triangulação.
Veja como detectamos onde habitam pessoas com renda média domiciliar acima de R$ 4.458,00 em Belo Horizonte (MG):
No mapa, os tons mais escuros representam onde o indicador de renda média domiciliar é elevado. Já os mais claros mostram os locais com renda menor.
Digamos que o foco de captação de alunos da sua instituição de ensino seja o público AB. Neste exemplo, a microárea de Mangabeiras seria a mais recomendada para direcionar as ações.
Com uma ferramenta de inteligência geográfica, além de descobrir o endereço desses potenciais calouros e saber priorizar ações, é relativamente fácil detectar players competidores.
Confira outro exemplo gráfico:
Aqui, procuramos identificar a localização de habitantes entre 0 e 19 anos com renda AB em São Paulo.
Os tons avermelhados indicam maior concentração deste público, ao contrário dos tons em azul. Portanto, é perceptível certa quantidade em alguns bairros, como Tatuapé, Perdizes, Moema, Saúde e Vila Andrade.
Já os pontos distribuídos no mapa indicam a presença de concorrentes.
Desta forma, encontra-se o público em potencial e, em paralelo, mapeia-se a concorrência a ser enfrentada naquele ambiente.
Diferentemente da educação básica, as faculdades e universidades costumam ter estudantes de faixas etárias diversas — ainda que predominantemente jovem.
Além disso, os focos de atuação também são distintos: dependendo do caso, determinados cursos, estrutura tecnológica mais atualizada, entre outras frentes.
Considere isso ao olhar para as estratégias de captação de alunos permeadas pelo geomarketing, que indicamos nos tópicos a seguir.
No mapa abaixo, consideramos o dado estimado de Potencial de Consumo em Mensalidades e Matrículas. Em outras palavras, isso significa o quanto as pessoas declaram ter a intenção de gastar durante o período de 1 ano.
Os territórios em marrom são aqueles que concentram maior potencial para esse tipo de serviço. Os esverdeados representam as fatias menores.
Neste caso, os pontos coloridos em roxo representam um dado diferente do que utilizamos nas análises anteriores. Trata-se de instituições de Ensino Superior que oferecem modalidades à distância.
Além do crescimento desse mercado nos últimos anos, os acontecimentos de 2020 levaram a maior familiaridade de diferentes públicos com essa modalidade de educação.
Dependendo do nível do curso, como graduações e pós-graduações, o acesso ao espaço físico continua sendo um fator importante, ainda que talvez não seja o principal.
Isso porque, ainda que exista a oportunidade de estudar de longe, nesses casos costuma existir a exigência de realização das provas presencialmente, uso de laboratórios etc.
Além disso, a visibilidade aumenta a possibilidade de realização de matrículas.
Com o crescimento desse tipo de demanda, compreender o perfil do público atendido também se torna estratégico para avaliação do mercado e de serviços.
Além da compreensão geográfica a respeito do público do EAD, é necessário saber também quem de fato consegue acessar esse tipo de serviço. Ou, ao menos, que tenha maior aderência aos canais ofertados, para que se consiga obter uma captação de alunos satisfatória.
Com base nas informações de potencial de consumo, conseguimos extrair os territórios em que isso ocorre com maior intensidade:
Neste mapa, representamos o potencial indo das cores mais quentes às mais frias. As regiões em vermelho possuem maior consumo de internet, TV e telefone, enquanto as laranjas e amarelas são intermediárias e. Por fim, as verdes são as menores.
Assim como no estudo anterior, os pontos são onde os polos de EAD estão localizados. Curiosamente, quantidade expressiva deles não ficam em bairros onde o consumo desses serviços é maior, salvo algumas exceções.
Se as regiões centrais dão a São Paulo o apelido de “cidade que não para”, é preciso apontar que durante a noite elas, ao menos, desaceleram.
Muitos dos trabalhadores responsáveis pela circularidade local voltam para suas casas. E, afinal, não é de se estranhar que as luzes se acendam e os aparelhos sejam ligados justamente nas partes residenciais da cidade.
→ Dê o play no vídeo a seguir e confira como a solução de inteligência geográfica da Geofusion revela as regiões onde os potenciais alunos da sua instituição estão mais presentes, além de facilitar o cruzamento de diversas informações para fácil segmentação:
Digamos que o foco da captação de alunos seja voltado para pessoas maduras.
Seria o caso de averiguar se existem profissionais e trabalhadores na região. Já que os adultos costumam estudar perto de onde trabalham, evitando grandes deslocamentos.
A Geofusion tem exclusividade na informação sobre populações economicamente ativas que permanecem em localidades durante o dia (PEA Dia). Detecta trabalhadores formais e informais, além da população residente inativa — confira uma representação gráfica:
Neste mapa do Distrito Federal, destacam-se as microáreas de Taguatinga Sul, Setor Noroeste e Asa Sul. Já Sobradinho, Samambaia, Guará-Oeste e Taguatinga Norte perdem força.
Por ser uma localidade com bom potencial de consumo e PEA Dia, a Asa Sul seria a região recomendada para a estratégia de captação de estudantes adultos.
A captação de alunos baseada em inteligência geográfica é muito mais acurada, direcionada, ágil e barata que as abordagens tradicionais.
Como você viu ao longo deste texto, é possível realizá-la de diversas formas a partir de uma ferramenta bem calibrada, como a da Geofusion.
Vale acrescentar: essas análises que usamos aqui para ilustração representam uma pequena parte das possibilidades.
Quer conhecer nossa solução para o Ensino e melhorar ainda mais as suas análises para captação de alunos? Preencha o formulário abaixo: